sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A PROFESSORA EUNICE TABOSA

A professora Eunice Alves Tabosa foi vice-diretora do CMAL na gestão de Azael Leitão (62 a 65), lecionou Geografia e fundou o Clube de Geografia e o primeiro Clube de Leitura do Álvaro Lins, que se reunia aos sábados na biblioteca do colégio. A primeira presidente do Clube de Leitura foi a aluna Lúcia Maria Moraes.
Atualmente a biblioteca tem o nome da Professora Eunice Tabosa, numa forma de homenagem pelos serviços prestados à comunidade caruaruense e mais especificamente ao CMAL.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SAI RESULTADO DO IDEB 2009

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP - Instituno Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

O Colégio Municipal Álvaro Lins participa das avaliações e tem os seguintes resultados:
Séries Iniciais 4,1 - Séries Finais 3,1

http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/

Comparando o desempenho do CMAL com outras escolas da rede municipal notamos que o colégio precisa melhorar os seus índices. Principalmente porque a meta estabelecida não foi alcançada e também porque os projetos do PDE 2009, elaborados durante a gestão dos Professores Moisés Bonifácio e Ana Clara Pereira não foram implementados pelos diretores posteriores, apesar da verba disponível de R$ 23.000,00.

Escola Municipal Prof. José Florêncio Leão Séries Iniciais 3,7 - Séries Finais 2,8
Escola Municipal Prof. Kermógenes Dias Araújo Séries Iniciais 4,3 - Séries Finais 3,8
Caic Dr. Amaro de Lyra e César Séries Iniciais 4,0 - Séries Finais 3,6
Escola Municipal Profª Josélia Florêncio da Silveira Séries Iniciais 4,1 - Séries Finais 2,9
entre outros...

A média municipal também é muito baixa : Séries Iniciais 4,0 - Séries Finais 3,4

Resta-nos a pergunta : Por quê ?


sexta-feira, 30 de abril de 2010

A BANDEIRA DO´COLÉGIO MUNICIPAL




COMPOSIÇAO
A bandeira do colégio municipal Álvaro Lins é um retângulo em fundo verde bandeira nas dimensões 1,30cm X 0,90cm com um circulo que representa 50% o comprimento colocado do centro da bandeira para o lado direito, com 15 cm de distância das bordas superior e inferior.
Dentro do círculo, vemos um esfera armilar com uma chama assente num livro simbolizando o saber, todo esse conjunto encima uma banda com o ex-libris ESSE LUX MUNDI
Esfera Armilar – representa o mundo, e também é um símbolo muito usado em Portugal, de onde procede o fundador de Caruaru, Jose Rodrigues de Jesus e as primeiras famílias que se estabeleceram na cidade. Também remete ao pais irmão do Brasil, onde o patrono do colégio, Álvaro Lins, atuou como Embaixador do Brasil e como escritor.
Círculo Vermelho – A cor vermelha remete a força, altivez e criatividade do povo caruaruense, segundo a própria bandeira municipal.
Retângulo Verde – A cor verde indica o agreste e a fertilidade do solo, Caruaru- terra dos avelozes, conforme a cor da bandeira da cidade e os próprios ramos que de aveloz que lá estão presentes.
Fogo – representando a comunidade escolar Álvaro Lins que deve ser luz para o mundo.
Livro – representando a sabedoria e o conhecimento.
1953 – Ano de fundação da escola.
ESSE LUX MUNDI – Inscrição em Latim que significa Ser luz no mundo.

O PATRONO DO COLÉGIO




(1) Álvaro de Barros Lins nasceu em Caruaru no dia 14 de dezembro de 1912, Filho único de Pedro Alexandrino Lins e de Francisca de Barros Lins; foi um advogado, ensaísta, professor, crítico literário, membro da Academia Brasileira de Letras e diplomata.
Iniciou seus estudos na escola da Professora Maria Celestina Ramos. Após terminar o primário em 1924, se transfere para o Recife, onde se matricula no Colégio Salesiano Sangrado Coração para cursar o secundário e depois no Ginásio Padre Félix.
Ingressou em 1931 na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 1935.
No período de
1932 a 1940, foi também professor de Geografia Geral e de História da Civilização em várias escolas da cidade. Foi Secretário Estadual no governo de Carlos de Lima Cavalcanti. De 1937 a 1940 foi redator e diretor do Diário da Manhã, depois transferiu-se para o Rio de Janeiro e começou a fazer crítica literária, gênero pelo qual ganhou notariedade nacional. Ali, trabalhou no Diário de Notícias, Diários Associados e Correio da Manhã.
Em 1952 foi para Portugal, lecionar a disciplina Estudos Brasileiros na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Lisboa. Após dois anos regressou para o Brasil e reassumiu o jornalismo e a docência em Literatura Brasileira no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro.
A sua campanha em defesa da posse do presidente Juscelino Kubitschek, através das páginas do Correio da Manhã se constituiu numa das suas maiores contribuições para o Brasil e para a Democracia. Convidado pelo Presidente, chefiou a Casa Civil e foi Embaixador do Brasil em Portugal. Em 1956 recebeu a maior condecoração brasileira: a
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Em 1957, recebeu a maior condecoração portuguesa, a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, e foi conduzido a se tornar membro da Academia das Ciências de Lisboa.
A obra de Álvaro Lins há muito já se fixou em tamanho, profundidade e significação na herança cultural brasileira. O seu valor é notório na leitura de: A História Literária de Eça de Queiroz, 1939; A Técnica do Romance em Marcel Proust, 1956; Roteiro Literário do Brasil e de Portugal – Antologia da Língua Portuguesa, co-autoria de Aurélio Buarque de Holanda; Missão em Portugal –(Diário de uma Experiência Diplomática – I), 1960 e a série: A Glória de César e o punhal de Brutos, 1962, Os Mortos de Sobrecasaca, 1963, O Relógio e o Quadrante, 1963, em que o escritor revela as obras dos melhores autores da literatura brasileira do século XX. Passaram sob a crítica de Álvaro Lins: Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Lúcio Cardoso, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Clarisse Lispector, Jorge Amado e Guimarães Rosa.
Em 1962, chefiou a delegação brasileira ao Congresso Mundial da Paz, ocorrido em
Moscou.
Foi casado com Heloísa Ramos Lins, que conheceu no Recife quando foi professor do Colégio Padre Félix Barreto com quem teve dois filhos: Pedro e Teresa. Aposentando-se do jornal em 1964, Álvaro Lins dedicou seus últimos anos a escrever livros. Faleceu em 04 de junho de 1970.


OBRAS PUBLICADAS (fonte wikipedia.pt):


A universidade como escola de homens públicos, 1933
História literária de Eça de Queiroz, 1939
Alguns aspectos da decadência do Império, 1939
Jornal de crítica: primeira série, 1941
Poesia e personalidade de Antero de Quental, 1942
Jornal de crítica: segunda série, 1943
Notas de um diário de crítica - Primeiro volume, 1943
Palestra sobre José Veríssimo, 1943
Jornal de crítica: terceira série, 1944
Rio Branco, 1945
Jornal de crítica: quarta série, 1946
No mundo do romance policial, 1947
Jornal de crítica: quinta série, 1947
Jornal de crítica: sexta série, 1951
A técnica do romance em Marcel Proust, 1951
Roteiro literário do Brasil e de Portugal: antologia da língua portuguesa, 1956
Discurso sobre Camões e Portugal, 1956
Discurso de posse na Academia, 1956
Missão em Portugal: diário de uma experiência diplomática - I, 1960
A glória de César e o punhal de Brutus, 1962
Os mortos de sobrecasaca, 1963
O relógio e o quadrante, 1963
Girassol em vermelho e azul, 1963
Dionísios nos trópicos, 1963
Jornal de crítica: sétima série, 1963
Jornal de crítica: oitava série, 1963
Notas de um diário de crítica - Segundo volume, 1963
Literatura e vida literária, 1963
Sagas literárias e teatro moderno no Brasil, 1967
Filosofia, história e crítica na literatura brasileira, 1967
Poesia moderna no Brasil, 1967
O romance brasileiro, 1967
Teoria literária, 1967

PREMIAÇÕES:

Prêmio Centenário de Antero de Quental, pelo ensaio Poesia e personalidade de Antero de Quental, 1942
Prêmio Felipe de Oliveira, da Sociedade Felipe de Oliveira, 1945, pela obra Rio Branco, 1945
Prêmio Pandiá Calógeras, da Associação Brasileira de Escritores, pela obra Rio Branco, 1945
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, 1956
Grã-Cruz da Ordem de Cristo, em Portugal, 1957
Prêmio Jabuti Personalidade do Ano, da Câmara Brasileira do Livro, pela sua obra Missão em Portugal, 1960
Prêmio Luiza Cláudio de Souza, pelas obras Os mortos de sobrecasaca e Jornal de crítica Sétima série, 1963


Por tudo que esse pernambucano foi e representa para nossa cidade, o Colégio Municipal Álvaro Lins orgulha-se em tê-lo como patrono e exorta aos funcionários, professores, alunos e demais interessados em nossos valores culturais a conhecer mais de perto a obra de nosso conterrâneo ilustre.

HINO AO ÁLVARO LINS

Letra e melodia: ELISEU TABOSA DE ARAÚJO - 10 de julho de 1978

És gigante até no tamanho,
No ensino também te agigantas.
Te afiguras com amor e carinho,
O teu nome a todos encanta.

Revestido de brilho e pureza
Tua força domina e se ufana.
Transbordas com máxima clareza
Ensinamentos à massa humana.

Municipal, Municipal:
Esplendor de alegria e de glória !
Municipal, Municipal
O teu nome nos dita vitória!

Legando sempre maternal carinho
À terra de Álvaro Lins – o imortal
Ostentas um nome em teu caminho,
Homenagem ao embaixador em Portugal.

Contemplas através da “natureza”,
Uma potência augusta, soberana,
Onde encerras a suprema realeza,
Em benefício da sociedade humana.

A ÁRVORE MASCOTE DO COLÉGIO

A ÁRVORE MASCOTE DO COLÉGIO
Um belo dia no ano de ..... o Sr. Germano, que trabalhava como vigia da escola, resolveu plantar uma Ficus Elástica, um tipo de gameleira da família das Moráceas no pátio interno do colégio, que na época era todo na areia. A árvore cresceu acompanhando e sendo testemunha das atividades desenvolvidas no interior da escola. Hoje, ela é símbolo do colégio, patrimônio natural da cidade e é digna de proteção por lei.

Não permita que derrubem a árvore símbolo do colégio!

O COLÉGIO MUNICIPAL ÁLVARO LINS E A BAMUCA:


















































O COLÉGIO MUNICIPAL ÁLVARO LINS E A BAMUCA:
A Bamuca (Banda Municipal de Caruaru), fundada em maio de 1966 participou pela primeira vez de um desfile cívico no dia 07 de Setembro de 1966, sob o comando de seu fundador Prof. João Guedes e de seu primeiro Instrutor Prof. Ivanildo José da Silva.
Ao longo desses anos foram instrutores da BAMUCA: Ivanildo José da Silva, Maurílio Ferreira, José Adilson de Souza (que comandou a Banda durante muitos anos até seu falecimento em 19/12/2005), Fernando Ribeiro, Roberval Souza, entre outros.
A banda já chegou a contar com mais de 60 componentes.No ano de 2002 a Bamuca teve um dos seus momentos mais gloriosos que foi a gravação do seu 1° DVD em uma belíssima apresentação na cidade de Juazeiro do Norte - CE .
Para comemorar os 39 anos de fundação da Bamuca, em Maio de 2005, foi realizada a gravação do seu 2° DVD na quadra do Colégio Municipal Álvaro Lins , onde funcionou a sede da Banda até o ano de 2009.
Atualmente a Bamuca já não é mais responsabilidade do CMAL sendo mantida pela Prefeitura Municipal de Caruaru, através da Secretaria de Educação, Esportes, Ciência, Juventude e Tecnologia.





O COLÉGIO MUNICIPAL E A BANLINS:


Devido à tradição com bandas marciais e à necessidade de trabalhar a música e sentimentos cívicos e de respeito à nova visão de cidadania dentro do Colégio Municipal Álvaro Lins, a atual diretoria, junto com a supervisão e com o apoio do corpo docente, resolveu reimplantar uma Banda Marcial na escola.



Para tanto providenciou-se o levantamento do patrimônio existente que fora devidamente repassado pela gestão anterior, a separação, dentro do acervo de instrumentos, daqueles pertencentes à Secretaria de Educação e daqueles pertencentes ao Colégio e a aquisição de novos instrumentos.







Os instrumentos considerados inaptos foram doados para a criação de uma nova banda na Escola Prof. Kermógenes.


Contratou-se novo instrutor, o Prof. Rogério, mais conhecido como Budião que, selecionou exclusivamente alunos do colégio para as aulas de música e ensaios da banda, que deveriam apresentar boas notas e assiduidade escolar. Estas foram exigências dos professores Moisés e Ana Clara, diretores do colégio, para o apoio total à nova Banda.

Procedeu-se uma votação em todo o colégio para o nome da banda, tendo sido escolhido, nada mais justo, que o nome BANLINS, ou seja, banda do colégio Álvaro Lins.



A Banlins imediatamente ficou conhecida na cidade e já chegou a fazer algumas apresentações de destaque, tais como:

18 DE MAIO - Despertar. Aniversário de Caruaru.


19 DE MAIO - Desfile Cívico na Cidade de Lajedo. Aniversário.

A Vice-Diretora Ana Clara, sempre que possível, acompanha a BANLINS em suas viagens para apresentações.















7 DE SETEMBRO - Desfile Cívico em Caruaru, festa da independência do Brasil.

O Diretor Moisés, sempre que possível, acompanha os ensaios da banda aos sábados e domingos.



Muito se tem por fazer, mas em tempo pouco tempo, muito já foi feito! Contamos com a colaboração dos pais, responsáveis, alunos e professores para darmos mais brilho à nossa banda.